25.4.11

indiferença



Intimidado; um tanto perdido entre todos,
Sensação esquisita de aperto no peito,
Não sei onde colocar os braços ou como me endireito,
Eu e eu entre todos aqueles outros,


Será que eu me entendo?
Em determinados momentos não sinto emoção,
Não consigo me sentir bem em meio à multidão,
Qual o problema? Apenas eu não me compreendo?


Certo, deixaremos a indiferença de lado,
Eu sei que eu consigo ser uma pessoa normal,
Ou ao menos eu consiga fazer aquele “social”,
Mas como farei isso ficando calado?!


Ta, eu desisto!
Não consigo ser tão sociável!
Não quero pagar de amigável!
Nem sei pra quê nisso eu insisto!


Eu não quero sua amizade por momento,
Se for pra ter que seja sincero e verdadeiro,
Alguns me acham um idiota, outros, um cavalheiro,
Mas das criticas destrutivas só me restam lamentos,


Agora vou apenas me reclusar no meu canto;
Não estou mal, no final eu sempre me entendo,
Amo minha companhia, às vezes até me surpreendo,
Engraçado como para alguns me torno um espanto;


Não! Eu não quero ser mais um ser sociável,
Não vejo lógica em mudar personalidade pelos outros,
Uso raciocínio e sou um tanto quanto maleável
apenas vejo sinceridade e graça nas crianças e nos loucos.


(Felipe Correia)

4 comentários:

  1. Gostei muito desse texto... vc conseguiu traduzir bem a sensação que tenho nesses momentos... parabéns! Me ajude a divulgar o meu blog http://inquietacoespoeticas.blogspot.com/ abraço

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  2. Sinto tudo isso.

    Jordania M.

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  3. Tua cara, o "estranho" de sempre. E assim vamos nós...

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  4. Ótimo texto Felipe. Descreveu os sentimentos, creio que não só os meus, mas os de muita gente...

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