22.1.10

Um antigo Plebeu





O “ era uma vez” já teve seu encanto,

As princesas já tiveram seus dias de louvor,

Mas no mundo moderno,da alegria nasce o pranto,

E o príncipe trocou o cavalo por algo que tenha motor;


Declarações de amor perderam a graça,

Poesias e flores já não encantam mais,

Hoje aqueles que se declaram são motivo de pirraça,

Príncipes que sempre maltratam são considerados normais,


Morar em castelo? Só se você for vilão! ;,

Pois os “príncipes“ da modernidade moram em bangalôs,

Princesas de antes eram movidas por nostalgia, hoje é por tesão;

Antigamente existia um tal sentimento chamado de amor,


Hoje em dia está tudo esparramado,escachado,

A modernidade tornou tudo em simples fantasia;

Mas a fantasia iludia, e nos ajudava a carregar fardos,
mas Hoje todo a alegria está em volta da putaria,


Como todos aqueles encantos simplesmente acabaram;

A historia das princesas parece chegar ao fim,

O mundo da maldade nas historias dominaram,

Mas um simples plebeu ainda sonha com final feliz.

(Felipe Correia)

18.1.10

Picadeiro de Horrores







Vivemos em um circo de horrores

Bizarrices,loucuras e tolices nos rodeiam,

Temos que conviver com inimizades e temores,

Todos temos memórias ruins que nos rateiam,


Em toda essa encenação às vezes somos palhaços,

Nesse picadeiro de horrores somos o centro das atenções,

Riem de nossas caras, usam palavras com estilhaças,

Na nossa vida marcam feridas, palavras que perfuram o coração,


E o show começou! e você não sabe o que fazer,

Todos riem do simples fato de você existir,

Gargalhadas te rodeiam,alguém manda, e você só faz obedecer,

Um grande sentimento de tristeza te faz apenas sorrir,


A lagrima escorreu e a maquiagem borrou,

E agora? O que você ira fazer?

Todos olham pasmos; que chato!

Agora o centro das atenções não será mais você,


E o show continua! Agora será a vez do leão,

Um simples animal acuado,

Que certo tempo foi rei, agora está numa prisão,


Olhares tensos lhe rodeiam,

Agora é a vez do domador,

O carrasco puxa o chicote, e chicoteia,

E do grande animal sai um urro ensurdecedor,



E o rei agora é um bobo,

Pula de um lado para o outro sem saber o que fazer,

A coroa do rei era linda, cor de ouro,

Agora os fios caem, e não conseguem mais crescer,


O picadeiro simplesmente vibra,

Gritos de alegrias vêm ao ver o animal sofrer,

O leão pula entre o arco de faca e fogo... e hesita,

O ultimo urro, do rei bobo, sentido a paz de morrer,


O domador silencia, sabe que agora seu show acabou,

Todos os olhares voltados para a bailarina,

Com sua linda mascara cristalina,

Envolvidas de gritos e elogios mostrando seu esplendor,


em movimentos lancinantes, ela gira,

simples e belos passos na ponta dos pés,

a beleza de toda atuação fascina,

publico perplexo pela beleza do balé,


mas a beleza num instante acaba,

a bailarina errou, tropeçou,

a mascara caiu,o publico se abala,

vêem o monstro que sempre os encantou,


vaias e gritos por todos os lados,

pipocas e amendoins lançados;

esse é o sinal de que o espetáculo acabou,



o publico ainda sai feliz,

famílias e amigos saem sorrindo,

alguns marcam de vim novamente assistir,

voltar ao lugar que eles chamam de paraíso,


e o show enfim termina!

agora vemos os artistas de verdade,

vemos a tristeza de uma realidade;

de uma atuação simplesmente vivida.


( Felipe Correia)

8.1.10

tristezas compartilhadas



Alguma coisa falta em mim,

Sei que lhe contar não vai resolver,

Mas por favor, não fique assim por mim,

Quero lhe contar algo que me faz sofrer;


Sinto uma Morbidez exacerbada,

Sinto que algo me corrói,

Tristeza que em mim nunca acaba,

Sentimentos que simplesmente doem,


Minha vida foi uma eterna perda,

No alto céu eu sempre vivi,

Mas do nada começam minhas perdas,

Depois desse dia nunca mais sorri,


Quando conheci o que era o amor,

Não sabia que iria sofrer,

Simplesmente uma chama bradou,

E fez de mim o inicio do meu perecer,


Tudo era magnífico no seu sorriso,

Seus olhos eram de tudo cintilantes,

Seus lábios para mim eram como um vicio,

Sentia Milhões de sentimentos em um instante;


Sempre foi um sonho te ter,

Deitar do teu lado e sorrir,

Sentir tua pele, beijar o teu corpo e dizer

Que tua presença é que me faz existir,


Sei que nela algo despertei,

Mas sei que para ela não foi eterno,

Pois de um dia para outro há perdi,

E desde desse dia tudo foi inferno,


Pois é meu amigo,

Com isso aprendi a sofrer,

Não desejo nem para um inimigo

A dor de amar e no amor perecer.


(Felipe Correia)